GÊNEROS TEXTUAIS.

RDT - Professora: Helda



Gênero Textual



Carta


       Conceituando carta: Carta é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário. É normalmente escrita em primeira pessoa, e sempre visa um tipo de leitor. É necessário que se utilize uma linguagem adequada com o tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a visão daquele para quem o texto está sendo escrito.
Dependendo do leitor há até mesmo tratamentos específicos, no caso de autoridades como o papa (Vossa Santidade), o juiz, o presidente, entre outros.

Há algumas características que marcam esse tipo de texto:

- Local e Data
- Destinatário
- Saudação
- Interlocução com o destinatário
- Despedida


       A carta tem uma estrutura obrigatória e que deve ser rigorosamente seguida, caso contrário, o candidato poderá ter sua redação anulada ou perder muitos pontos. A estrutura obrigatória da carta é: local e data, vocativo, texto e assinatura.

Vejamos, então, um exemplo prático e, logo abaixo, a explicação:

Vamos aos detalhes:

- Local e data: por extenso, conforme acima. Normalmente se usa a data no lado direito da folha.

- Vocativo:  use um pronome de tratamento adequado à pessoa a quem está se dirigindo. Quanto menos intimidade, mais formalidade. Neste caso, observe a quem se destina a carta. Se a um juiz: meritíssimo. Ao presidente: Excelentíssimo. A uma autoridade; Ilustríssimo,  se é parente: querido(a), etc…e por aí vai. Para pessoas que não sejam autoridades,  o prezado(a) cabe muito bem. Se souber o nome, coloque-o após o pronome de tratamento. Se não souber, pode ser o cargo que ocupa.

- Texto: quanto mais íntima a pessoa, mais informal será seu diálogo e vice e versa. Procure, no primeiro parágrafo, de acordo com a proposta, perguntar sobre a pessoa ou fazer um elogio à empresa, etc… Depois entre com o argumento proposto.

- Assinatura:  observe as instruções da prova. Em alguns vestibulares, pede-se que assine com a primeira letra do último sobrenome. Fiquem atentos.
Obs importante: não deixe linhas em branco entre estes itens.
Esta é a estrutura obrigatória da carta.

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Carta para papai Noel

Querido Papai Noel, este ano eu me comportei direitinho obedeci a mamãe, fui para a escola, tentei fazer todas as tarefinhas que a tia passou, claro que tive muitas dificuldades porque muitas das vezes eu estava com tanto sono que não conseguia ficar acordado para fazer o dever de casa devido a um árduo dia de trabalho no sinal depois da escola.
Tenho sete anos de idade sou de uma família de cinco irmãos, por ser o mais velho eu e o meu irmão de cinco anos ficamos responsáveis por levar dinheiro para casa.
A minha mãe quando não está drogada é uma boa mãe, ela fica em casa cuidando dos meus irmãozinhos e amamentando o meu irmão caçula.
Ela trabalha em casa, eu só não sei direito o que ela faz, só sei que ela recebe uns homens que segundo ela são seus clientes. Quando esses clientes chegam lá em casa, ela manda eu e os meus irmãos esperarmos eles conversarem lá fora, quando ele sai, ela fuma muito e fica nervosa, nessa hora ela bate na gente a toa, por isso procuramos não fazer perguntas e nem irritá-la.
Quando chego em casa por volta das 21:00 h entrego o dinheiro que consegui no sinal para a minha mãe e vejo se sobrou comida para eu comer e espero todos irem dormir para eu fazer o dever de casa que a tia da escola passou, no dia seguinte eu acordo 7:30 h visto o uniforme e vou para a escola.
Gosto de ir para escola porque lá tem merenda e a comida é muito gostosa, as vezes nem consigo me concentrar na aula direto porque a minha barriga está doendo tanto que não vejo a hora da merenda.
Papai Noel, fui um bom menino este ano por isso te peço, por favor, faça com que todo dia eu consiga levar dinheiro para casa para a minha mãe não me bater mais e ficar feliz e parar de se drogar, e que todo o dia tenha comida, não deixa mais eu e meus irmãos irmos dormir com fome.
Ah! Se não for pedir de mais eu gostaria de ganhar também uma bicicleta para mim sem rodinha e uma para o meu irmão com rodinha, um carrinho de controle remoto para o Juninho, um caminhão de brinquedo para o Pedrinho, e um patinho de borracha para o meu irmão caçula.
Por favor, leia a minha cartinha este ano, já que todos os anos eu te escrevo e até hoje você não me respondeu.
Desde já te agradeço querido papai Noel!!!
Ass: Luisinho.
São joão de Meriti 03/11/2010

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Remetente:
João da Silva
Rua dos Joaquins, nº 01, Bairro JJ
000-000 Campinas do Sul
Destinatário:                 
COMPUTERLY, LTDA.
Rua do equívoco, nº 2
0000-000 Campinas do Sul


Campinas do Sul, 29 de Fevereiro de 2009.

Assunto: computador entregue com estragos aparentes


Exmo(s). Senhor (es),


No último dia 05 de Fevereiro, dirigi-me ao seu estabelecimento, situado na Rua do equívoco, nº 2, como endereçado, a fim de comprar um computador. Após escolher o modelo que me interessou, solicitei que a mercadoria fosse entregue na minha casa. Para tanto, assinei a nota de encomenda e paguei a taxa para que fosse realizado o serviço. No dia 10 do mesmo mês, foi-me entregue o computador encomendado, no entanto, após ligar o aparelho na tomada constatei que o mesmo emitia mais de 8 apitos e não funcionava.
Diante deste fato, recusei o computador e solicitei que me fosse enviado outro exemplar em excelente estado, o que faria jus ao valor já pago. Entretanto, até a presente data continuo à espera.
O atraso na resolução do problema vem ocasionado vários transtornos ao meu cotidiano. Por este motivo, demando que outro computador de mesma marca e modelo seja entregue, sem falta, dentro de 3 dias úteis. Caso contrário, anularei a compra e exijo o dinheiro do pagamento de volta.

Sem mais,
João da Silva.
 
Anexos: fotocópias da nota fiscal de compra e do recibo da taxa de entrega.


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Artigo de Opinião


       O artigo é um texto que relata fatos ou circunstâncias existentes numa realidade concreta, e pretende descrever aspectos tidos como relevantes ou fundamentar alguma opinião.
       Neste tipo de gênero textual, como o próprio nome diz, trata-se da opinião pessoal do autor sobre determinado tema. Como todo bom texto, o artigo também segue algumas características básicas. O autor precisar convencer seus leitores com bons argumentos e apresentar suas impressões pessoais sobre o tema.        Normalmente, os temas são polêmicos. A necessidade de apresentar sua posição é fundamental.

       Para que você possa produzir um artigo de opinião, é necessário que tenha conhecimento do assunto, portanto, é preciso estar “ligado” ao que acontece no mundo. Somente com informações e conteúdo será capaz de redigir um bom texto.
       É importante saber quem é o público que lerá seu artigo. 

       Vamos ver um exemplo de Artigo de Opinião.


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Desordem e progresso

Fulano de Tal

É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos que ocorrem com demasiada frequência, a população continua “cega” e o pior é que essa cegueira é por opção.
Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que o Planeta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outros fenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos – maiores poluidores do Planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais clara resposta da natureza contra o descaso com o futuro da Terra? Acredito na segunda opção.
Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes. Onde está o tal desenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o progresso é inevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja o estágio clímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso às custas da destruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos proporciona?
Não podemos continuar cegos diante dessa realidade. Somos seres racionais em pleno exercício de nossas faculdades, não temos o direito de nos destruirmos em troca de cédulas com valores monetários que ironicamente estampam espécies animais em seus versos. Progresso e natureza podem, sim, coexistir, mas para isso, é preciso que nós – população terrestre – nos conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar que habitamos e ponhamos em prática o que na teoria parece funcionar.

*Redação produzida por Monalise Cristina Dantas



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CRÔNICA

       A crônica é um texto narrativo que relata experiências, vivências ou pontos de vista pessoais do cronista ocorridos em tempos passados ou em momentos atuais, ou seja, são impressões essencialmente pessoais de quem escreve.

       A crônica é o gênero mais confessional do mundo, pois o cronista tira os seus temas do próprio cotidiano e fala de tudo, de política a sentimentos pessoais, aberta ou disfarçadamente, deixando ao leitor o prazer do desvendar. Talvez por isso seja um texto dos mais agradáveis de ler e uma forma extremamente eficaz de seduzir o aluno para a leitura. Você pode aproveitar o texto de Lya Luft publicado em VEJA, para fazer um estudo desse gênero textual, colocando os alunos no papel de autores.

Características da crônica:

• É publicada geralmente em jornais ou revistas;
• relata de forma artística e pessoal fatos colhidos no noticiário jornalístico e no cotidiano;
• consiste em um texto curto e leve, que tem por objetivo divertir e/ou fazer refletir criticamente sobre a vida e os comportamentos humanos;
• pode apresentar elementos básicos da narrativa - fatos, tempo, personagens e lugar - com tempo e espaço não limitados;
• o narrador pode ser observador ou se constituir em personagem;
• emprega a variedade informal da língua;
• pode apresentar discurso direto, indireto e indireto livre.

       O cronista expõe seu ponto de vista, seus comentários e deduções, suas ironias e interpretações a respeito de fatos (notícias ou dia a dia pessoal). Ele não tem, no entanto, por finalidade apenas a informação, mas sua universalização para que as pessoas aprendam alguma coisa com o que é, aparentemente, corriqueiro.
      A crônica nem sempre apresenta uma narrativa. Ela pode comentar, analisar, descrever, sugerir, exemplificar, de maneira leve e curta, o cotidiano. Não apenas informa sobre um determinado problema, por exemplo o problema da leitura nas escolas brasileiras, mas nos faz refletir e sugere saídas para melhorar.
       Não esquecer: importância da coesão no desenvolvimento deste tipo de narrativa breve. As ideias e os fatos devem ser muito bem "costurados" para que o texto atinja seu objetivo.


Rememorando

Características da crônica:
  • Narração curta;
  • Descreve fatos da vida cotidiana;
  • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
  • Possui personagens comuns;
  • Segue um tempo cronológico determinado;
  • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
  • Linguagem simples.


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Crônica de Fernanda Torres
08 março 2013

 Minha avó e meus primos paternos moravam na Tijuca. Como meus pais trabalhavam no teatro nos fins de semana, eu e meu irmão costumávamos migrar do Jardim Botânico, onde cresci, para a Rua Padre Elias Gorayeb, nos dias de folga da escola.
E foi num sábado, 20 de novembro de 1971, que a notícia do desabamento do Elevado Paulo de Frontin transformou o percurso familiar em um pesadelo infantil. Estávamos nos preparando para sair quando a imagem insólita da laje de concreto colapsada sobre vinte carros, um ônibus e um caminhão, todos esmigalhados como uma folha de papel, emudeceu a família diante da televisão. Por questão de hora, não acontecera conosco. Desde então, a angústia de cruzar a Avenida Paulo de Frontin sob a sombra do minhocão me acompanha.
Voltei à rotina de gravações no Projac. O trânsito anda calmo, mas as novas medidas de segurança do Elevado do Joá provam que o belo traçado de asfalto está com as pernas bambas. O carro reduz para os 60 km/hora permitidos, enquanto a imaginação vaga em meio a elucubrações catastróficas. Fantasio um desmoronamento de filme pelo retrovisor, por vezes, considero a possibilidade de o chão se abrir de supetão e desenho a curva do carro no ar, a queda no mar e as notícias no dia seguinte.
Eu adoro o Elevado do Joá, as curvas sinuosas que acompanham a encosta, a altura abissal e o verde das ondas a bater nas rochas. É uma visão e tanto. Mas, desde que a precariedade e a má conservação do viaduto se tornaram evidentes, meus olhos abandonaram a paisagem para se concentrar nos vergalhões enferrujados, no concreto carcomido e na finura dos alicerces. Raramente vejo operários empenhados na recuperação da via. As colunas estão embrulhadas para a obra, mas a mão de obra é bissexta.
Estou inclinada a tomar o desvio tortuoso, porém seguro, do Morro da Joatinga. Mas a necessidade luta contra a vontade. O elevado cumpre uma função estética seriíssima no meu caminho para o trabalho, é o meu respiro, minha imensidão. A vista é o grande deus do carioca. Por isso esqueço de entrar à direita e arrisco a vida pelo exuberante horizonte.
Uma velha represa, acho que na China, ameaçava romper-se. Em caso de tragédia, as localidades vizinhas ao anunciado desastre sumiriam do mapa com a primeira enxurrada. Ao serem sondados sobre a preocupação de viver nas cercanias de uma barragem condenada, os habitantes próximos ao colosso confessaram não pensar no assunto. O medo aumentava na razão inversa do risco de óbito. As localidades afastadas, que teriam tempo para fugir das águas, demonstravam grande ansiedade com o problema.
A rotina banaliza o risco. Tento, como os chineses em perigo, relevar, esquecer, mas tremo toda vez que olho a viga.
Estive na abertura do elegantíssimo MAR, Museu de Arte do Rio. O evento contou com um pool de panelaços na porta. Quando cheguei, achei que a causa da revolta fossem os royalties do petróleo — a presidente estava presente na cerimônia —, mas uma repórter informou que os manifestantes escolheram o dia da inauguração da obra de dezenas de milhões de reais com o objetivo de chamar atenção para o estado de conservação dos teatros do Rio de Janeiro, muitos fechados por falta de equipamentos de segurança. Depois, soube que havia diversos grupos protestando por diferentes motivos de que não me recordo agora. O fato é que o encontro dos trios formou um baticum ruidoso que acompanhou os convidados noite adentro.
Não ligo o MAR ao abandono dos teatros públicos e tenho dúvidas se estaríamos melhor sem ele. Minha impressão é que não teríamos nem uma coisa nem outra. A parceria que viabilizou o MAR, pelo que percebo, se organizou de maneira a que o museu, uma vez erguido, possa caminhar com as próprias pernas.
Mas o buzinaço da classe teatral atenta para uma questão relevante. Não basta construir, é preciso manter; projetos futuros e passados. O MAR e o Teatro Carlos Gomes, a Perimetral e o Joá. O cobertor é curto, mas existem casos emergenciais.
Sem a providência divina, há precedentes, o Elevado do Joá periga cair antes da Copa.


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Artigo vs Crônica. Qual a diferença?


       O artigo é um texto que relata fatos ou circunstâncias existentes numa realidade concreta, e pretende descrever aspectos tidos como relevantes ou fundamentar alguma opinião.
       A crônica é um texto narrativo que relata experiências, vivências ou pontos de vista pessoais do cronista ocorridos em tempos passados ou em momentos atuais, ou seja, são impressões essencialmente pessoais de quem escreve.

ARTIGO OU CRÔNICA? / João Soares Neto

       "Muito se discute sobre a diferença entre artigo e crônica. Poderia falar, sem pretensões, que o artigo é mais sisudo, não comporta digressões e tem o objetivo de expressar a opinião do seu autor, seja jornalista ou não. Ou ter uma destinação científica ou acadêmica quando escrito por cientistas ou acadêmicos e veiculado em periódicos de universidades ou academias.
       A crônica é algo mais sutil. Mesmo quando escrita em jornal. É bom lembrar que Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Moreira Campos e Rachel de Queiroz, para ficar nos que não estão mais conosco, escreveram em jornais e sabiam da efemeridade e do difícil que é escrever para um público que deseja, de princípio, apenas saber notícias do dia."

Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são:
Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.


CONTO OU CRÔNICA?


O que diferencia um conto de uma crônica?

Uma vez, nos anos 80, Analdino Paulino coordenou uma edição de
crônicas de amor para um livro que seria brinde da Credicard.
Convidou dez autores, eu entre eles. Escrevi a minha. Foi devolvida
pelo então diretor de marketing do cartão de crédito. "Estava ruim?"
Não, disse o coordenador. Estava boa, ele até gostou. "E por que
recusou?" Porque ele pediu crônica e você mandou um conto. "Ah, e o
que é conto e o que é crônica para ele?" A resposta serviu para os
milhares de teóricos que queimam cabeça. Porque, disse o marketeiro
culto, uma crônica não tem diálogos. E como a sua tem, é conto.
Ignácio de Loyola Brandão, em crônica publicada no jornal "O Estado
de São Paulo"


O CONTO


       É uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.












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CUIDADOS COM O FACEBOOK.

RDT - Professora: Helda



Cuidados com o Facebook


       Os alunos do TECINFO - Turma 2013.1 assistiram uma aula diferente na última sexta-feira (15/03/2013). A professora de RDT, Helda Suene, ao observar o grande interesse e utilização dos alunos no facebook convidou para passar umas orientações aos alunos sobre Mídias Sociais (Facebook) a psicóloga da Escola Virgem de Lourdes, Scheila Bezerra (do Setor de Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo - OPEEl), e o coord. executivo do TECINFO, prof. Fernando Roma (coordenador de redes). Sheila falou sobre os cuidados que os alunos devem ter com as informações que postam na rede, que segundo ela, pode prejudicar os jovens até em suas carreiras profissionais. Ela citou exemplo de uma jovem que ao procupar trabalho descobriu que seus entrevistados estavam com dois meses de conversa sua no facebook, com informações particulares de sua vida escancarada na rede social. O prof. Fernando mostrou aos alunos questões de segurança na rede e orietou-os como se proteger de invasões. Após as palestras os alunos receberam a tarefa de criar uma página do TECINFO na internet e um blog, onde passarão a atualizar com informações sobre as aulas.




























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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA UMA BOA DISSERTAÇÃO.

RDT - Professora: Helda



Recomendações Gerais Para uma Boa Dissertação


a) O tratamento ao tema deverá ser impessoal, o que significa que você deverá evitar o uso da primeira pessoa, especialmente o “eu”.

b) A redação é pedida em prosa; significa que você não deverá fazer versos. A modalidade redacional é normalmente a Dissertação, por esta ser mais adequada à reflexão, à discussão e ao desenvolvimento de um assunto (claro que você poderia fazer um poema reflexivo, ou uma narrativa reflexiva ou uma crônica reflexiva, mas não são estes os textos desejados no vestibular; em raras exceções, tem-se a opção da narração ou da carta).

c) Procure, sempre que possível, fazer rascunho; ao passar a limpo seu texto, você terá a chance de rever suas ideias, fazer a correção gramatical, perceber se há incoerências, enfim, será possível ter mais segurança quanto ao resultado.

d) Na Dissertação, deve-se discutir o assunto, expor pontos de vista, analisar diferentes aspectos relacionados ao tema, buscando causas, consequências, exemplos, até, se possível, soluções ao "problema".

e) A estética é importante: preocupe-se em alinhar parágrafos e margens. Torne seu texto mais fácil para e leitura e entendimento do examinador; se ele não entender sua letra, como entenderá suas ideias?

f) A ideias devem estar ligadas entre si, dentro dos parágrafos e entre os parágrafos – é a chamada coesão textual. Cuidado para não fazer parágrafos com um único período, pontue as orações: períodos curtos facilitam o entendimento da mensagem.

g) Não descuide da gramática: o conhecimento da norma culta é avaliado em seu texto. A linguagem deverá ser objetiva; muito cuidado ao tentar usar a ambiguidade, ou a ironia – você poderá tornar confuso o texto.

h) Dê um título, sempre que a proposta assim o solicitar; ele não será obrigatório, se não houver determinação expressa. Coloque esse título na folha dada para a versão definitiva, na 1ª linha; deixe uma linha em branco, e inicie o seu 1º parágrafo.

i) Procure ler artigos em revistas, notícias em jornais, participe de debates com seus colegas e seus familiares sobre assuntos diários sócio-político-econômicos do Brasil ou do mundo...verbalize e escreva, sempre.
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DISSERTAÇÃO.

RDT - Professora: Helda



DISSERTAÇÃO

Dissertar é debater.

       Aquele que desenvolve uma dissertação é comumente denominado de Enunciador de ideias. Nós desenvolvemos o texto dissertativo sem usar primeira pessoa, expressando o nosso ponto de vista para desenvolvê-lo com concisão e clareza.

       Essas ideias fundamentam nossa posição. É por isso que toda dissertação deve ser desenvolvida em terceira pessoa. Estabelecer nos parágrafos do desenvolvimento as relações de causa e consequência, contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas, linguagem direta apresenta um texto com estrutura organizada e logicidade de ideias.


Dissertação


       Texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, ponto de vista ou questionamento, para abordar um determinado assunto. Em geral, este tipo de produção textual costuma distribuir o seu conteúdo da seguinte maneira: 

Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.


Introdução

       Ponto em que se apresentam as ideias que serão defendidas ao longo do texto. Na Introdução de texto dissertativo encontramos a delimitação de um tema, através de frases chamadas de argumentos, ou ideias secundárias, de uma ideia central que conhecemos como assunto, o assunto do tema que amarrará os parágrafos do desenvolvimento - sugestão ou duas, ou no máximo três.


Desenvolvimento

       Momento em que se desenvolvem as ideias anteriormente apresentadas, de modo a convencer o leitor por intermédio de argumentos sólidos e dados concretos.


Conclusão

       É a parte em que se elabora um desfecho coerente do desenvolvimento com base nos argumentos apresentados.
       Neste tipo de construção, é permitido ao autor acrescentar julgamentos ou opiniões para defender sua ideia, desde que se transmitam credibilidade e consistência, sem abandonar o formato de discurso persuasivo.


       Isso necessariamente não quer dizer que uma dissertação tenha que ter três parágrafos. O mínimo de parágrafos lógicos seriam quatro e no máximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rápida e concisa.


Sendo assim Dissertar é:

I. Expor um assunto, esclarecendo as verdades que o envolvem, discutindo a problemática que nele reside;
II. Defender princípios, tomando decisões
III. Analisar objetivamente um assunto através da sequência lógica de ideias;
IV. Apresentar opiniões sobre um determinado assunto;
V. Apresentar opiniões positivas e negativas, provando suas opiniões, citando fatos, razões, justificativas.

       Sendo a dissertação uma série concatenada de ideias, opiniões ou juízos, ela sempre será uma tomada de posição frente a um determinado assunto - queiramos ou não.
       Procurando convencer o leitor de alguma coisa, explicar a ele o nosso ponto de vista a respeito de um assunto, ou simplesmente interpretar um ideia, estaremos sempre explanando as nossa opiniões, retratando os nosso conhecimentos, revelando a nossa intimidade. É por esse motivo que se pode, em menor ou maior grau, mediar a cultura (vivência, leitura, inteligência...) de uma pessoa através da dissertação.

       Podemos contar um estória (narração) ou apontar características fundamentais de um ambiente (descrição) sem nos envolvermos diretamente. A dissertação ao contrário, revela quem somos, o que sentimos, o que pensamos. Nesse ponto, tenha-se o máximo de cuidado com o extremismo. Temos liberdade total de expor nossas opiniões numa dissertação e o examinador salvo raras exceções - sabe respeita-las. Tudo o que expusermos, todavia, principalmente no campo político e religioso, deve ser acompanhado de argumentações e provas fundamentais. 

Para fazer uma boa dissertação, exige-se:

a) Conhecimentos do assunto (adquirido através da leitura, da observação de fatos, do diálogo, etc.);
b) Reflexões sobre o tema, procurando descobrir boas ideias e conclusões acertadas (antes de escrever é necessários pensar);
c) Planejamento: 

1. Introdução: consiste na proposição do tema, da ideia principal, apresentada de modo a sugerir o desenvolvimento;
2. Desenvolvimento: consiste no desenvolvimento da matéria, isto é, discutir e avaliar as ideias em torno do assunto permitindo uma conclusão;
3. Conclusão: pode ser feita por uma síntese das ideias discutidas no desenvolvimento. É o resultado final.

d) Registrar ideias fundamentais numa sequência (ESQUEMA)
e) Acrescentar o que faltar, ou suprimir o que for supérfluo, desnecessário (RASCUNHO)
f) Desenvolvimento do plano com clareza e correção, mantendo sempre fidelidade ao tema.

Na verdade há dois tipos de dissertação:
  • Dissertação expositiva – em que se expressam ideias sobre determinado assunto, sem a preocupação de convencer o leitor ou ouvinte;
  • Dissertação argumentativa – implica na defesa de tese, com a finalidade de convencer ou tentar convencer alguém, demonstrando, por meio de evidência de provas consistentes, a superioridade de uma proposta sobre outras ou a relevância dela.

Para argumentar é preciso saber pensar, encontrar ideias e concatená-las.

Podemos iniciar nossa dissertação usando:


1. Tipos de tese

Conceituando (definindo) algo (um processo, uma ideia, uma situação).

É a forma mais comum de começar.Exemplo: 

"Violência é toda ação marginal que nos atinge de maneira irreversível: um tiro que se nos é dado, um assalto sem que esperemos, nosso amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis..." 


2. Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema

"Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus..."

Este tipo de tese não é aconselhável se não se mesclar a direcionamento argumentativo.


3. Fazendo uso de linguagem metafórica ou figurativa

Esta tese é utilizada basicamente em redações dissertativas de cunho reflexivo:

"Sorteio de vagas na educação... triste Brasil! Tristes e desamparadas criaturas que transformam-se em números sem particularidade individual e acabam, como num bingo do analfabetismo, preenchendo cartelas da ignorância. Triste Brasil que em vez de fazer florescer intelectos, faz gerar o desconsolo e o descontentamento, impede o progresso intelectual e faz ressaltar a maior das misérias: a marginalidade que se cria fora do saber."


4. Narrando, através de flashes, acontecimentos, ações

Nar-ran-do, não se espante! Bem conduzida, esta sequência integra apenas o parágrafo introdutório. Cuidado! Não se desvie da dissertação introduzida dessa forma. O perigo é, sob pressão, continuar a narração.

"Durante nove meses, agentes do serviço secreto da presidência da República realizaram gravações .. clandestinas na rede de telefones usada pelas diretorias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. Por mais de 30 semanas, os espiões da Abin, Agência Brasileira de Inteligência, gravaram conversas do presidente Fernando Henrique Cardoso, de ministros, dirigentes estatais e empresários. Depois se soube a divulgação parcial dessas fitas detonou uma crise política e acabou na demissão do então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros."


5. Apresentando uma interrogação ou uma sequência de interrogações

É comum o aluno dirigir-se ao professor indagando se este tipo de introdução não empobrece a dissertação do vestibular. Não se for bem conduzida:

- em primeiro lugar, na hora do "branco", é sempre melhor começar interrogando que não começar; 

- em segundo lugar, tome cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar respostas de ninguém, muito menos de seu corretor. "Seu bombril é da Bombril? E a gilete é da Gillette? De tão conhecidas, estas marcas viraram nomes de produtos e foram incorporadas aos dicionários de português como se fossem substantivos comuns."

"É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou, na última semana, a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país." 


6. Contestando definições, citações ou opiniões

Engano de o aluno imaginar que não possa contrariar o tema proposto; ele pode (e deve) expressar livremente suas opiniões. Só assim haverá registro real de seu pensamento. Não mistificar o que pensa sobre os fatos, acontecimentos, é fundamental para a obtenção de boa nota. Nós só encontramos coerência verbal eficaz quando somos verdadeiros no que dizemos.

"Embora se divulgue largamente que a mulher está conquistando espaços tipicamente masculinos, é preciso observar que isso nem sempre se configura como realidade. O posto mais importante deste país, quer na vida pública, quer em empresas privadas, são sempre ocupados pelo sexo masculino. As pessoas parecem não confiar muito no trabalho da mulher; embora saibamos que ela é tão competente quanto o homem. " 


7. Organizando uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias

"Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no "mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios. "


8. Evidenciando uma série de argumentos que futuramente serão usados como expansores de parágrafos argumentativos

"Poucas vagas para as crianças, muita propaganda na tevê, um número exorbitante de adultos analfabetos, um país fingindo que sabe ler..."

Observação: cada um dos argumentos acima numerados podem, individualmente, ser transformados em um parágrafo argumentativo que discuta, por exemplo, a falta de vagas na escola.


9. Comparando social, geográfica ou historicamente nações, ações, acontecimentos, circunstâncias

O que poderia haver de comum entre jovens pobres do Harlem no final do século XX e um poeta italiano do século XIII? A equipe de McClintock mostrou que Dante, como eles, também era rebelde, incompreendido, pressionado.
(Gilberto Dimenstein, Projeto Aprendiz, via Internet)
"Enquanto que em países desenvolvidos como o Japão ou I tália o índice de mortalidade infantil é inferior a 2%, na América Latina há regiões em que atinge os imorais 6,4%, como em alguns bolsões de miséria absoluta no Piauí, sul do Pará e Maranhão."


10. Caracterizando aspectos físicos ou espaços (fechados e abertos), descrevendo-os 

"Um corredor superlotado, pessoas deitadas pelo chão, nas macas, sobre pias, em péssimas condições de higiene e de saúde: eis uma fotografia da perversa realidade brasileira na área da saúde."

"É num pequeno sobrado, numa rua de pouco movimento, que acontecem, entre paredes encardidas, na salta exígua, as sórdidas negociações envolvendo os incentivos oficiais da Sudam, em Belém."

Além desses tipos que agora aprendemos, você poderá utilizar-se de um expediente interessante quando começar suas redações: mesclar os dez tipos que temos disponíveis. Que tal, por exemplo, interrogar e descrever?

"Quem poderia supor Miss Brasil 2001 totalmente biônica? Quem poderia apostar numa miss quase robótica produzida a partir de 19 cirurgias plásticas? Pois foi o que aconteceu. Juliana Borges, a gaúcha vencedora do concurso, arrumou as orelhas de abano, sugou excessos na barriga, costas e quadris, injetou silicone nas maçãs do rosto e nos lábios, além de dezenas de outras "arrumadinhas" antes de vestir o maiô e desfilar, encantadora, quase perfeita, pela passarela."


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POLEGAR OU INDICADOR

Fonte: Folha.com, Luiz Caversan
O futuro já chegou, e a dúvida agora é uma só: indicador ou polegar?

Como vou falar com o mundo, todo o mundo: com o indicador, o dedo mais exigido pelo manuseio do cobiçado Iphone ou similares touchscreen? Ou com o polegar, "ferramenta" indispensável para o pessoal mais pragmático do BlackBerry e congêneres?

Porque não existe outra maneira de fazer parte dessa imensa e sensacional comunidade, dessa nossa aldeia globalizada em que todos falam ou podem falar com todos o tempo todo, senão por intermédio dos instrumentos móveis de comunicação dos quais Iphones e BlackBerrys são, por enquanto, as expressões máximas.

Olhe agora para o seu lado e você muito provavelmente verá alguém teclando. Na fila, na rua, no bar, na escola, no trabalho, na cozinha, no metrô, na balada, na cama, até em velório vi outro dia um cara de olhos vermelhos ali, tec tec, certamente dando uma má notícia...

Ok, os laptops e os net books também (ainda?) cumprem satisfatoriamente essa função. Mas, o smartphone como prolongamento da mão, da mente e da fala é um caminho sem volta.

Então, que esse caminho seja o mais suave possível, que nossas vidas se enriqueçam e cada vez nos libertemos mais nesse mundo sem fronteiras, e não, ao contrário, nos escravizemos criando/fantasiando/inventando novas necessidades desnecessárias, banalizando e/ou tornando supérflua aquela que é a mais revolucionária forma de comunicação pessoal da história.

Você que está navegando no seu aparelhinho agora, veja aqui, nesta nova Folha.com, por exemplo, a imensidão de possibilidades que a tecnologia coloca literalmente na sua mão, e aproveite: viaje, conheça, saiba, conclua, duvide, interfira, opine, entre, saia, volte a entrar.

Quando me tornei jornalista, 33 anos atrás, as palavras surgiam do chumbo derretido e eram praticamente carimbadas no papel.

Agora, elas fluem exatamente como o pensamento que as gerou.

Muita coisa incrível aconteceu de lá para cá, mas nunca vi tamanha revolução tecnológica em curso, acontecendo agora, na minha frente (na minha mão...). E é fascinante fazer parte dela, seja por meio dos textos que aqui aparecem, seja pela incrível convivência socio-antropológica proporcionada pelo Facebook, seja pelo cri-cri do Twitter, pelo "velho e bom" e-mail, seja pelo Ipad que para mim ainda não chegou, mas já já está por aqui, seja por conta da mais nova e fantástica possibilidade tecnológica que vai pintar logo logo.

Vamos lá, escolha um dedo e fale com sua aldeia — que é virtual, planetária e absolutamente real — ou cale-se para sempre.
Fim
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TIPOS DE REDAÇÃO.

RDT - Professora: Helda



Tipos de Redação






       Para se produzir uma boa redação, não existem fórmulas mágicas ou técnicas especiais.
       Lembrar das regras essenciais (começo, meio e fim) e distribuir as ideias de maneira correta em cada período do texto.







Existem três estilos de textos:
  • Dissertativo
  • Narrativo
  • Descritivo


Dissertação


       Texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, ponto de vista ou questionamento, para abordar um determinado assunto. Em geral, este tipo de produção textual costuma distribuir o seu conteúdo da seguinte maneira:

Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.


Introdução


       Ponto em que se apresentam as ideias que serão defendidas ao longo do texto.


Desenvolvimento


       Momento em que se desenvolvem as ideias anteriormente apresentadas, de modo a convencer o leitor por intermédio de argumentos sólidos e dados concretos.


Conclusão


       É a parte em que se elabora um desfecho coerente do desenvolvimento com base nos argumentos apresentados.
       Neste tipo de construção, é permitido ao autor acrescentar julgamentos ou opiniões para defender sua ideia, desde que se transmitam credibilidade e consistência, sem abandonar o formato de discurso persuasivo.



Narração


     Caracteriza-se pela representação de fatos reais ou fictícios, envolvendo personagens e fatos que ocorrem num determinado tempo e espaço.
       A narração de fatos reais é muito comum em livros científicos, jornais, livros de História e outros.

       Por sua vez, a narração de fatos fictícios não tem compromisso com a realidade e permite inventar e criar fatos de acordo com a imaginação de quem relata. Todo texto narrativo existe na medida em que há uma ação praticada por personagens e conta com dois elementos principais tempo e lugar.

       O narrador pode estar ou não embutido dentro dos acontecimentos e sofrer ações e intromissões de outros personagens de acordo com o contexto em que se passa a história. Os verbos neste tipo de texto são usados em primeira pessoa para personagens e em terceira pessoa quando um observador está contando algum fato.


Descrição


       O termo descrever significa representar, por meio de palavras, as características de um objeto, uma ideia ou um sentimento. Um texto descritivo tem como objetivo trans­mitir informações sobre seu foco principal, de modo que o leitor crie na sua mente uma imagem do objeto, pessoa, sentimento ou ser descrito.

       Os pontos de vista existentes em uma descrição podem ser exibidos de duas maneiras: objetiva ou subjetiva.
       A forma objetiva é aquela que apresenta um objeto e indica suas características principais de maneira pre­cisa, cuidando para que as palavras não permitam mais de uma interpretação.
       Já a forma subjetiva acontece quando se trabalha com a linguagem para selecionar palavras ricas de sentido e o emprego de construções livres que permitem mais de uma interpretação do leitor.

       A descrição objetiva é aquela apresenta o objeto de forma concreta, buscando maior proximidade com a realidade, deixando de lado as impressões do observador. Apresenta características como: forma, tamanho, peso, cor, espessura, volume, etc.
       A descrição objetiva preocupa-se com a exatidão dos detalhes e com a precisão dos vocábulos. 

Exemplo:
“Mônica tem 1,65 de altura e 50 kg. Branca, olhos claros, cabelos castanhos, compridos e lisos.”

       Na descrição subjetiva o objeto é transfigurado conforme a sensibilidade do observador, ou seja, o objeto é descrito da forma como ele é visto e sentido. O observador transmite para a descrição a sua emoção em relação ao objeto.
      Não há preocupação com a exatidão dos detalhes do objeto descrito, o importante é transmitir a impressão que o objeto causa ao observador.

Exemplo:
“O sujeitão, que parecia um carro de boi cruzando com trem de ferro, já entrou soltando fogo pela folga do dente de ouro.”


NARRAÇÃO


       Narrar é contar um fato, um episódio.
     Todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:

onde ?
|
quando?  ---      FATO    --- com quem?
|
como?


       A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.
       É por isso que numa narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, a maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto = VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO.

       As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelos PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?" do quadro acima). Os personagens são identificados (nomeados) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS.
       Quando o narrador conta um episódio, às vezes (mesmo sem querer) ele acaba contando "onde" (em que lugar)  as ações do enredo foram realizadas pelos personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações  é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR.

       Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer "quando" ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO.
       É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor "como" o fato narrado aconteceu.

       A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o "miolo" da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo).
       Aquele que conta a história é o NARRADOR,  que pode ser PESSOAL (narra em 1ª pessoa : EU...) ou IMPESSOAL (narra em 3ª pessoa: ELE...). 

       Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.




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MEMÓRIA RAM.

MC1 - Professor: Nathercio Pedrosa



Principais Componentes de um Microcomputador


  • Placa-Mãe
  • Processador
  • Memória RAM
  • Disco Rígido
  • Placa de Vídeo


MEMÓRIAS RAM


R.A.M (Memória de Acesso Aleatório)

Local usado pelo processador para armazenar programas e dados que estão em uso.


Características


Formato ou Encapsulamento: Refere-se ao formato físico

Tecnologias: Refere-se a tecnologia empregada


Formato ou Encapsulamento


  • SIMM de 30 Vias
  • SIMM de 72 vias
  • DIMM 168 vias
  • SDRAM
  • SODIMM de 72 vias
  • DDR
  • DDR 2


SIMM de 30 Vias ( Single In Line Memory Module)

  • Utilizadas em 386s e 486s
  • Possuem um única via de contatos
  • Trabalha com palavras binárias (dados) de 8 bits por vez
  • Funcionam em bancos de 4 módulos (Pentes) idênticos
  • Fácil instalação porém difícil expansão

SIMM de 72 Vias ( Single In Line Memory Module)

  • Usado em 486s e Pentium e similares
  • Possuem um única via de contatos
  • Trabalha com palavras binárias (dados) de 32 bits por vez
  • Funcionam em bancos de 2 módulos (Pentium)
  • Fácil instalação e expansão

DIMM ( Double In Line Memory Module)


  • Possuem 168 vias
  • Usado exclusivamente nos Pentiums e similares
  • Possuem duas vias ou linhas de contatos
  • Trabalha com palavras binárias (dados) de 64 bits por vez
  • Trabalham com tensão de 3,3V ou 5V


Tecnologias Utilizadas

  • Memórias Regulares
  • FPM
  • EDO
  • SDRAM
  • DDR

Memórias Regulares


  • Primeiro tipo de memória a ser utilizado
  • Possuem tempo de acesso de 150 ns, 120, 100 e 80 ns
  • Encontradas apenas na forma de módulos SIMM de 30 vias


Memórias FPM (Fast Page Memory - modo de acesso rápido)


  • São 30% mais rápidas que as memórias regulares
  • Usadas nos 386, 486 e primeiros micros Pentium
  • Encontradas apenas na forma de módulos SIMM de 72 vias
  • Tempo de acesso de 80, 70 ou 60 ns


Memórias EDO (Extended Data Output)


  • Usadas nos 386, 486 e primeiros micros Pentium
  • Encontradas apenas na forma de módulos SIMM de 72 vias e 168 vias (raramente)
  • Tempo de acesso de 70 , 60 e 50 ns
  • São normalmente incompatíveis com placas mãe p/ 486 ou similares


Memórias SDRAM (Synchronous Dynamic RAM)


  • São memórias Sincronas (trabalham sincronizadas com os ciclos (clocks) da placa mãe.
  • Encontradas apenas na forma de módulos DIMM
  • Tempo de acesso de 15 , 12, 10 e 6 ns
  • Chamadas também de PC-66, PC-100 e PC-133










Novas Tecnologias



  • Memórias DDR-SDRAM
  • Memórias DDR2-SDRAM
  • Memórias DDR3-SDRAM
  • Memórias DDR4-SDRAM (Samsung)


Memórias DDR-SDRAM


  • São memórias Síncronas
  • Suporta transferência de dados duas vezes por ciclo de clock
  • Seu módulo possui encaixe diferente das memórias SDRAM


Taxas de Transferência: DIMM versus DDR





DDR x DDR2







DDR


DDR2



Nova tecnologia DDR4 da Samsung




Características DDR x DDR2



Características DDR DDR2
Velocidades (MHz) 266, 333, 400 533, 667 e 800
Transferência de dados por pulso de clock 2 2
Consumo Elétrico Maior menor
Tensão de funcionamento 2,5 1,8
Número de terminais 184 240


Mémoria Duração de Cada Pulso de Clock
DDR266 7,5 ns
DDR333 6 ns
DDR400 e DDR2-400 5 ns
DDR2-533 3,75 ns
DDR2-667 3 ns
DDR2-800 2,5 ns
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NOÇÕES DE ELETRICIDADE.

MC1 - Professor: Nathercio Pedrosa



Noções de Eletricidade


Definições

Energia:


É a propriedade de um sistema que lhe
permite realizar TRABALHO


Energia Elétrica ou Eletricidade:

São os fenômenos em que estão envolvidas
CARGAS ELÉTRICAS



Grandezas Elétricas Fundamentais


  • Tensão -volts (V)
  • Corrente - ampere (A)
  • Resistência - ohm (Ω)
  • Potência - watts (W)


Tensão Elétrica


É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos.
Unidade de Medida: Volt (V)
Símbolo: V ou E

Exemplo: A tensão entre o Pólo Fase e o Pólo Neutro de uma tomada elétrica residencial é 220 Volts
VFN = VF – VN = 220 – 0 = 220 V



Tensão Elétrica







Corrente Elétrica


É o movimento ordenado de cargas através de um circuito elétrico fechado.

Unidade de Medida: Ampere (A)
Símbolo: I

Circuito Elétrico Fechado





Resistência Elétrica


É a dificuldade que determinado material exerce à passagem da corrente elétrica.

Unidade de Medida: Ohm ( Ω )
Símbolo: R ou Ω

Materiais Condutores: oferecem pequena resistência a passagem da corrente elétrica

Materiais Isolantes: oferecem grande resistência a passagem da corrente elétrica


Potência Elétrica


Potência elétrica é a quantidade de energia elétrica que uma fonte ou carga converte em um intervalo de tempo.

Unidade de Medida:
Watts – Potência Ativa ou Real (Realiza Trabalho)
VA – Potência Aparente (Potência fornecida)
Var – Potência Reativa (Perdas)
Símbolo: P

Cuidado !!!Não confundir Potência Elétrica com Potencial Elétrico.

Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho.



Potência Elétrica - Exemplo

                                                           Potência Ativa = 650 W
Estabilizador      ===========>       Microcomputador
Potência Aparente = 1kVA

Pativa (kW) = (2/3)Paparente(kVA) =
P(kW) = 2/3 x 1000 = 650 Watts ou 0,65 kW

Potência Reativa = Perdas = Paparente - Pativa

P(vAr) = 1000 – 650 = 350 Var ou 0,35 kVAr

Obs: Este cálculo só é valido para microcomputadores



Formas de Condicionamento da Tensão e Corrente Elétrica


       Para a utilização racional da energia elétrica, a tensão e a corrente elétrica devem ser condicionadas
Formas Básicas:

Alternada e Contínua


Corrente e Tensão Alternada







T = Período (segundos)
f = Freqüência = 1/T (Hertz)
Ex: tensão da nossa rede elétrica:
V= 220 V
f = 60 Hz (Hertz)
T = 1/60 = 0,016 = 16 ms










Corrente e Tensão Contínua






       Ex: forma de onda da corrente e (tensão) em uma pilha. V= 1.5 Volts







Formas da Tensão e Corrente elétrica para um sistema de computador:



                                                         



Relação entre as Grandezas Fundamentais:


Para um circuito de Corrente Contínua






Intensidade da Corrente que circula pelo circuito (I)
I = V/R (ampere), onde
R = resistência elétrica da carga (lâmpada)







Potência dissipada na Carga
P= Vx I (watts) ou RI






Medição das Grandezas Elétricas Fundamentais



Grandeza Unidade de Medida Instrumento de

                                                                           Medida

Tensão                        volts ( V)                           Voltímetro
Corrente                     ampere (A)                       Amperímetro
Resistência                ohm ( Ω )                          Ohmimetro
Potência                      watts (W)                         Wattímetro


Tipos de Multímetro


1 - Analógico







2 - Digital





Componentes de um Multímetro Digital:







Multímetros:
Tipos de Medição usadas em Manutenção de Computadores


  • Medição de Tensão Contínua (ex: Pilha do relógio da CMOS, Fonte de Alimentação)
  • Medição de Tensão Alternada (Ex: Tomada da rede elétrica)
  • Medição de Resistência (Ex: teste de continuidade de um fusível de uma fonte de alimentação)


Medição de Tensão Contínua (Medindo uma Pilha)






Medição de Tensão Alternada (Tomada da Rede Elétrica)







Medição de Resistências (Teste de Continuidade das Pontas de Prova)






Medição de Resistências (Teste de Continuidade de um Fusível)







Multímetros: como medir (Resumo)




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